A internet não para de revolucionar o modo como vivemos. Desde a hora que acordamos até o momento de dormir, experimentamos o mundo por meio das possibilidades da internet. A IoT (em inglês, internet das coisas) é mais um passo em direção a uma vida conectada.
A evolução tecnológica há algum tempo já permite que as pessoas se conectem a uma rede de internet para se comunicar e interagir entre si. A cobertura de rede móvel é ampliada ano após ano, assim como a velocidade de conexão, que se beneficia de avanços da indústria como a internet fibra óptica.
A grande novidade da internet das coisas é conectar mais aparelhos à rede. Além de smartphones e computadores, a rede deve comportar geladeiras, relógios, luminárias e demais aparelhos que podem ter o uso otimizado a partir de compartilhamento de dados.
A Age Telecom, referência em conexão de internet rápida em Brasília, preparou este conteúdo para explicar o que é, como funciona e os principais usos da internet das coisas. Continue a leitura para saber mais!
Conceito de internet das coisas
A internet das coisas é uma rede que incorpora dispositivos físicos ao ambiente virtual por meio da internet com o objetivo de otimizar tarefas.
A partir de sensores, softwares e armazenamento de dados em nuvem, a IoT pode ser configurada em residências e em locais de trabalho, como indústrias e escritórios.
Origem da IoT
A consolidação da internet como conhecemos hoje, em 1991, já previa a conexão entre aparelhos, a chamada “device to device (D2D)”. A ideia era de que múltiplas redes seriam formadas, inclusive uma apenas para que os aparelhos pudessem dialogar entre si.
O termo “Internet of Things” se popularizou com o artigo “A Coisa da Internet das Coisas”, de Kevin Ashton, publicado em 1999 no RFID Journal.
Kevin Ashton é um pioneiro na área de transmissão de dados por ondas de rádio. Ele escreveu o artigo após incorporar um microchip em produtos da marca de cosméticos Procter & Gamble (P&G).
A ideia era controlar o estoque por meio de emissão de ondas do chip e de sensores que detectam a movimentação dos produtos. Hoje, nas grandes empresas, o controle de estoque é automatizado a partir de sistemas similares ao proposto por Kevin Ashton.
Como funciona a internet das coisas
Se a ideia sempre foi conectar o máximo de dispositivos a internet, o que mudou para alavancar a internet das coisas?
Todo grande projeto começa por uma ideia. Mas para ser executado, é preciso reunir condições financeiras, políticas, culturais e tecnológicas.
No início dos anos 90, havia a intenção de conectar mais aparelhos a uma rede. No final dos anos 90, algumas aplicações começaram a surgir, como o controle de estoque proposto por Ashton.
A maturação de uma ideia revolucionária leva tempo e esforço. A internet das coisas é a massificação do conceito.
Elencamos alguns quesitos que ajudaram a promover a internet das coisas.
Processadores e sensores
Ao longo das últimas décadas, a evolução tecnológica produziu processadores e sensores mais eficientes, resistentes, menores e mais baratos.
As peças, que são essenciais para transmitir, receber e interpretar dados, são elaboradas com a preocupação de adequação a diferentes materiais, além de evitar o uso de fios e sistemas de refrigeração externos.
Processadores
Em termos simplificados, um processador é o cérebro da máquina. É ele quem coordena a entrada e saída de dados e executa a aritmética básica para instruir os programas.
Os fabricantes utilizam a distância entre os transistores que compõem um processador para indicar a potência e o tamanho da unidade central de processamento. Em geral, quanto mais transistores, o desempenho do chip tende a aumentar.
Como exemplo, em 1971, a Intel lançou o primeiro microprocessador da marca, o 4004. Ele era usado principalmente em calculadoras. A distância entre os transistores era de 10 microns.
Hoje a distância entre os transistores dos processadores disponíveis no mercado é de 7 nanômetros. O nanômetro e o mícron são unidades de medida de distância. Um nanômetro corresponde a um bilionésimo de metro, ou seja, a 1 metro dividido por 1 bilhão. E mil nanômetros formam um mícron.
Em termos comparativos, os transistores de um processador moderno ficam 1.428 vezes mais próximos do que no processador lançado em 1971. Isso permitiu aumentar a potência dos processadores utilizando um espaço menor.
Para se ter uma noção, um experimento foi feito utilizando o software Windows XP, muito popular no início dos anos 2000, e um computador de 1993. O computador Intel Pentium de 1 MHz de 1993 levou 3 horas para inicializar o Windows XP.
A Intel, inclusive, já possui uma linha de processadores desenvolvidos para a internet das coisas. O grande diferencial é o processamento em alta velocidade, visão computacional e baixa latência, além do “processamento de borda”.
A “computação de borda” é uma inovação no processamento de dados, que permite a atividade também em bancos de dados remotos.
Sensores
Os sensores cumprem função essencial nas redes IoT, pois eles são responsáveis pela comunicação entre os aparelhos.
Um sensor inteligente é composto por um componente que captura os dados, um microprocessador que coordena a saída de dados e recursos de comunicação que informam a ação a ser tomada pelo aparelho.
Implementação do 5G
A rede 5G aumentou o número de aparelhos que podem se conectar a uma mesma rede. Além disso, a nova rede móvel continua o progresso para uma tecnologia com melhor desempenho em velocidade, capacidade de transmissão de dados e latência.
Essas características impulsionam a adoção de objetos compatíveis com a IoT.
Armazenamento em nuvem
O armazenamento em nuvem possibilitou que vários dispositivos trocassem e acessassem uma grande quantidade de dados em alta velocidade.
Cada movimento ou função realizada por um aparelho conectado gera dados, que são compartilhados entre os dispositivos. Para isso funcionar em um contexto de big data, a “cloud computing” permite que eles façam uso de um “data center” remoto.
Inteligência artificial
Inteligência artificial são sistemas que permitem à máquina aprimorar a sua função com base nas informações a que tem acesso.
Ou seja, quanto mais dados são coletados e ficam à disposição de dispositivos inteligentes, melhor ele irá cumprir as atividades para as quais foi desenvolvido.
A IoT permite que mais aparelhos estejam conectados e isso tem um efeito positivo para o aprimoramento de dispositivos inteligentes.
Hábitos
O futuro pode ser previsto considerando algumas premissas. Mas nem sempre as coisas saem como o imaginado. Basta ver filmes futuristas da década de 80, que previam carros voadores na contemporaneidade.
Isso porque nem sempre as tecnologias evoluem de acordo com o desejo da sociedade. Mas, por outro lado, a imaginação cativa o desejo. E a vontade de possuir uma tecnologia inovadora move o mercado.
Drones e óculos de realidade virtual, por exemplo, foram retratados em filmes antes de chegar ao mercado geral. Quando é possível desenvolver tecnologias que atendem o anseio da população, elas costumam chegar a um preço mais elevado.
À medida que a inovação é compartilhada e a população passa a consumir o produto, a tecnologia deixa de ser um desejo e passa a ser uma realidade.
A internet das coisas já foi o futuro da internet. Hoje é o presente, cada vez mais popular e incorporada em eletrodomésticos e maquinários pesados.
Conexão de internet
O mundo não para de se transformar e é preciso estar conectado para acompanhar todas as mudanças. A internet traz inúmeras possibilidades e soluções para sua casa e para o seu negócio.
A Age Telecom trabalha com o que há de mais moderno em questão de provedor de internet ultraveloz. Invista na transformação digital para permanecer atualizado.